Arquivo mensal: novembro 2016

Pelagens, formas e marcas

Ruços ou pretos, sejam qual for a cor, todos os cavalos possuem o mesmo pigmento.São as informações genéticas que determinam o grau de pigmento no pêlo e na pele: os cavalos albinos não têm pigmento; os baios possuem pouco pigmento; os alazões possuem mais pigmento; e os pretos possuem muito pigmento. A escala cromática dos equinos com pelagem simples compreende o preto, o castanho, o baio, o alazão, o isabel e o branco.

Mas na Natureza existem, de facto, ”ruços brancos”: os albinos com olhos vermelhos. Nascem com a pelagem amarelada que, depois da primeira muda de pêlo, passa a branca.

Importante: Para quem faz fé às antigas tradições, os cavalos brancos possuem um temperamento sanguíneo, os alazões, um temperamento colérico, os pretos, um temperamento melancólico, e os ruços, um temperamento fleumático. Ou, tal como reza um antigo provérbio inglês, ”cor deslavada, constituição debilitada”. Piores ainda eram os preconceitos que, sob a forma de provérbios e de sentenças de sabedoria popular, contemplavam os cavalos malhados: ”Temei o malhado, pois é irmão da vaca” ou ”Só os loucos e peraltas é que montam malhados”.

Pelagens base

Os cavalos ruços nascem com pelagem alazã, castanha ou preta, e vão perdendo gradualmente a cor de cada vez que ocorre a muda. Porque a cor base da pelagem permanece mais tempo nos locais irrigados por vasos sanguíneos, em cada pêlo formam-se camadas concêntricas de pigmentos, embora a tonalidade base da pelagem já é branca. Nesta fase da muda, a coloração da pelagem é designada por ”ruço-rodado”. Nos ruços genuínos, a pele, os olhos e os cascos permanecem escuros toda a vida.

Os cavalos isabel possuem pêlo amarelado com diversas tonalidades que vão desde o branco-amarelado até ao amarelo-escuro; o pêlo de inverno (mais comprido do que o pêlo normal e que protege as partes sensíveis da cabeça, da cauda e as pernas) é, a maior parte das vezes, mais claro. A pele é normalmente cárnea e os cascos variam entre tons claros e escuros.
Os alazões possuem pêlo avermelhado, entre os tons vermelho-alaranjado e o castanho pezenho. Típico é o pêlo de inverno que, nestes cavalos, não apresenta qualquer tonalidade preta, sendo a pele e os cascos sempre escuros.
Os baios apresentam uma cor base que vai do amarelo ao cinzento (de isabel a pardo-rato) e pêlo de inverno preto. A pele e os cascos são sempre escuros. Muitas vezes, estes cavalos possuem uma lista de mulo que vai da crina até à cauda.
Os cavalos castanhos possuem um pêlo castanho-avermelhado, mais amarelado ou mais escuro. A pele e os cascos são escuros.
Os cavalos pretos dividem-se em preto azeviche, com pêlo absolutamente preto e brilho metálico; em morzelo, sem brilho; e em preto pezenho, em que só no verão são genuinamente pretos, e, no inverno, as pontas ficam castanho-avermelhadas.
Pelagens matizadas
Aos cavalos com pelagem matizada pertencem os ruços genuínos, os de malha cinzenta e os malhados.
A malha cinzenta, uma coloração intermédia entre o uniforme e o malhado, está presente em todas as pelagens base.

Nos cavalos com malha cinzenta, os flancos têm pêlo branco (sem pigmento).

É o caso do cavalo alazão com malha cinzenta. O pêlo malhado é uma mistura de pêlo pigmentado e pêlo despigmentado, distribuídos heterogeneamente pelo corpo.

Nos de malha cinzenta pode haver predominância de manchas pigmentadas em relação às não pigmentadas, ou vice versa.
Estes cavalos são também classificados, consoante a sua pelagem base, malhados alazões, malhados baios, malhados castanhos ou malhados pretos.

Marcas

Marcas brancas localizadas na cabeça, nas pernas e noutras partes do corpo (por exemplo, na barriga) são chamadas ”marcas”. São congénitas e duram a vida toda. Uma vez que ajudam a identificar os cavalos, incluindo os ruços cuja a pelagem se tornou mais clara, estas marcas constam do documento de identificação oficial do cavalo.

Podem ser de um branco absoluto, de malha cinzenta, matizadas ou com manchas. Tendo em atenção a localização, o tamanho e a forma, subdividem-se em alguns pêlos (pêlos isolados na testa), sombra de estrela (uma pequena marca branca na testa, estrela (maior do que a sombra de estrela, é uma mancha branca com formato e tamanho

irregulares na testa), cordão fino (risco branco ou matizado localizado ao longo do nariz), cordão (marca que começa na testa e vai até ao nariz, às narinas ou ao lábio superior, de largura variada), beta (marca localizada entre as narinas ou sobre o lábio superior, com forma e tamanho variados), marca no lábio superior ou inferior (marca que começa na borda do lábio superior ou inferior), beta marmoreada (coloração rosada ou manchada no focinho) e grande beta (coloração branca no focinho e que vai até às narinas ou até ao mento). As marcas nos membros são por exemplo, e de acordo com a sua localização, tamanho, cor e forma, traço de calça nos talões, princípio de calça e calçado cobrindo a quartela.

Importante: Como cada cavalo herda as marcas coloridas de ambos os progenitores, e nem todas as características genéticas se impõem com a mesma força na geração seguinte, os acasalamentos podem facilmente trazer surpresas. Por exemplo, quando se acasala dois baios, os poldros podem tornar-se baios, isabéis, alazões ou mesmo morzelos.

regras de provas de salto

Prova de Salto  

A prova de saltos de obstáculos é uma competição em que tanto o cavalo como o cavaleiro são avaliados, segundo certas regras durante um percurso de saltos.

 

 Regras

Estas provas têm o objectivo de demonstrar algumas qualidades do cavalo, como: força, potência, obediência, velocidade, respeito pelo obstáculo. O cavaleiro é avaliado pela sua equitação.

O vencedor da prova é o concorrente que tiver menos penalizações (pontos) e fizer o percurso mais rápido, o que somar mais pontos ou então aquele que mais se aproximar do tempo ideal, conforme o tipo de prova.

Existem vários tipos de provas dentro dos saltos de obstáculos, como:

As provas sem cronómetro, podem ser de tempo ideal, na qual a pista é medida e da-se um tempo para concluir o percursso quem mais se aproximar desse tempo com menor penalização ganha a prova.

Com cronómetro, em que a velocidade é determinante para o resultado das provas.

As provas com barrage, em que os conjuntos que no primeiro percurso tiveram os mesmos pontos, desempatam, num percurso reduzido, com base nas penalizações e no tempo.

As provas de potência, um máximo de quatro barrages, onde a altura dos obstáculos é sucessivamente aumentada.

 Tabela de Faltas

Derrube – 4 pontos

1ª desobediência – 4 pontos

2ª Desobediência – eliminação

Queda do cavalo ou cavaleiro – eliminação

Erro no percurso – eliminação

Tempo excedido numa prova cronometrada – 1 ponto por segundo

Eliminado o cavaleiro que não tiver adequadamente uniformizado (capacete, culote branco ou bege, bota preta , camisa com gola branca, e casaca(nem sempre é obrigatória)

Refugo do cavalo perante o obstáculo – 4 pontos

2 refugos – Eliminação

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