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Pelagens, formas e marcas

Ruços ou pretos, sejam qual for a cor, todos os cavalos possuem o mesmo pigmento.São as informações genéticas que determinam o grau de pigmento no pêlo e na pele: os cavalos albinos não têm pigmento; os baios possuem pouco pigmento; os alazões possuem mais pigmento; e os pretos possuem muito pigmento. A escala cromática dos equinos com pelagem simples compreende o preto, o castanho, o baio, o alazão, o isabel e o branco.

Mas na Natureza existem, de facto, ”ruços brancos”: os albinos com olhos vermelhos. Nascem com a pelagem amarelada que, depois da primeira muda de pêlo, passa a branca.

Importante: Para quem faz fé às antigas tradições, os cavalos brancos possuem um temperamento sanguíneo, os alazões, um temperamento colérico, os pretos, um temperamento melancólico, e os ruços, um temperamento fleumático. Ou, tal como reza um antigo provérbio inglês, ”cor deslavada, constituição debilitada”. Piores ainda eram os preconceitos que, sob a forma de provérbios e de sentenças de sabedoria popular, contemplavam os cavalos malhados: ”Temei o malhado, pois é irmão da vaca” ou ”Só os loucos e peraltas é que montam malhados”.

Pelagens base

Os cavalos ruços nascem com pelagem alazã, castanha ou preta, e vão perdendo gradualmente a cor de cada vez que ocorre a muda. Porque a cor base da pelagem permanece mais tempo nos locais irrigados por vasos sanguíneos, em cada pêlo formam-se camadas concêntricas de pigmentos, embora a tonalidade base da pelagem já é branca. Nesta fase da muda, a coloração da pelagem é designada por ”ruço-rodado”. Nos ruços genuínos, a pele, os olhos e os cascos permanecem escuros toda a vida.

Os cavalos isabel possuem pêlo amarelado com diversas tonalidades que vão desde o branco-amarelado até ao amarelo-escuro; o pêlo de inverno (mais comprido do que o pêlo normal e que protege as partes sensíveis da cabeça, da cauda e as pernas) é, a maior parte das vezes, mais claro. A pele é normalmente cárnea e os cascos variam entre tons claros e escuros.
Os alazões possuem pêlo avermelhado, entre os tons vermelho-alaranjado e o castanho pezenho. Típico é o pêlo de inverno que, nestes cavalos, não apresenta qualquer tonalidade preta, sendo a pele e os cascos sempre escuros.
Os baios apresentam uma cor base que vai do amarelo ao cinzento (de isabel a pardo-rato) e pêlo de inverno preto. A pele e os cascos são sempre escuros. Muitas vezes, estes cavalos possuem uma lista de mulo que vai da crina até à cauda.
Os cavalos castanhos possuem um pêlo castanho-avermelhado, mais amarelado ou mais escuro. A pele e os cascos são escuros.
Os cavalos pretos dividem-se em preto azeviche, com pêlo absolutamente preto e brilho metálico; em morzelo, sem brilho; e em preto pezenho, em que só no verão são genuinamente pretos, e, no inverno, as pontas ficam castanho-avermelhadas.
Pelagens matizadas
Aos cavalos com pelagem matizada pertencem os ruços genuínos, os de malha cinzenta e os malhados.
A malha cinzenta, uma coloração intermédia entre o uniforme e o malhado, está presente em todas as pelagens base.

Nos cavalos com malha cinzenta, os flancos têm pêlo branco (sem pigmento).

É o caso do cavalo alazão com malha cinzenta. O pêlo malhado é uma mistura de pêlo pigmentado e pêlo despigmentado, distribuídos heterogeneamente pelo corpo.

Nos de malha cinzenta pode haver predominância de manchas pigmentadas em relação às não pigmentadas, ou vice versa.
Estes cavalos são também classificados, consoante a sua pelagem base, malhados alazões, malhados baios, malhados castanhos ou malhados pretos.

Marcas

Marcas brancas localizadas na cabeça, nas pernas e noutras partes do corpo (por exemplo, na barriga) são chamadas ”marcas”. São congénitas e duram a vida toda. Uma vez que ajudam a identificar os cavalos, incluindo os ruços cuja a pelagem se tornou mais clara, estas marcas constam do documento de identificação oficial do cavalo.

Podem ser de um branco absoluto, de malha cinzenta, matizadas ou com manchas. Tendo em atenção a localização, o tamanho e a forma, subdividem-se em alguns pêlos (pêlos isolados na testa), sombra de estrela (uma pequena marca branca na testa, estrela (maior do que a sombra de estrela, é uma mancha branca com formato e tamanho

irregulares na testa), cordão fino (risco branco ou matizado localizado ao longo do nariz), cordão (marca que começa na testa e vai até ao nariz, às narinas ou ao lábio superior, de largura variada), beta (marca localizada entre as narinas ou sobre o lábio superior, com forma e tamanho variados), marca no lábio superior ou inferior (marca que começa na borda do lábio superior ou inferior), beta marmoreada (coloração rosada ou manchada no focinho) e grande beta (coloração branca no focinho e que vai até às narinas ou até ao mento). As marcas nos membros são por exemplo, e de acordo com a sua localização, tamanho, cor e forma, traço de calça nos talões, princípio de calça e calçado cobrindo a quartela.

Importante: Como cada cavalo herda as marcas coloridas de ambos os progenitores, e nem todas as características genéticas se impõem com a mesma força na geração seguinte, os acasalamentos podem facilmente trazer surpresas. Por exemplo, quando se acasala dois baios, os poldros podem tornar-se baios, isabéis, alazões ou mesmo morzelos.

regras de provas de salto

Prova de Salto  

A prova de saltos de obstáculos é uma competição em que tanto o cavalo como o cavaleiro são avaliados, segundo certas regras durante um percurso de saltos.

 

 Regras

Estas provas têm o objectivo de demonstrar algumas qualidades do cavalo, como: força, potência, obediência, velocidade, respeito pelo obstáculo. O cavaleiro é avaliado pela sua equitação.

O vencedor da prova é o concorrente que tiver menos penalizações (pontos) e fizer o percurso mais rápido, o que somar mais pontos ou então aquele que mais se aproximar do tempo ideal, conforme o tipo de prova.

Existem vários tipos de provas dentro dos saltos de obstáculos, como:

As provas sem cronómetro, podem ser de tempo ideal, na qual a pista é medida e da-se um tempo para concluir o percursso quem mais se aproximar desse tempo com menor penalização ganha a prova.

Com cronómetro, em que a velocidade é determinante para o resultado das provas.

As provas com barrage, em que os conjuntos que no primeiro percurso tiveram os mesmos pontos, desempatam, num percurso reduzido, com base nas penalizações e no tempo.

As provas de potência, um máximo de quatro barrages, onde a altura dos obstáculos é sucessivamente aumentada.

 Tabela de Faltas

Derrube – 4 pontos

1ª desobediência – 4 pontos

2ª Desobediência – eliminação

Queda do cavalo ou cavaleiro – eliminação

Erro no percurso – eliminação

Tempo excedido numa prova cronometrada – 1 ponto por segundo

Eliminado o cavaleiro que não tiver adequadamente uniformizado (capacete, culote branco ou bege, bota preta , camisa com gola branca, e casaca(nem sempre é obrigatória)

Refugo do cavalo perante o obstáculo – 4 pontos

2 refugos – Eliminação

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Cavalos Puro Sangue Inglês

O puro-sangue inglês, também conhecido como PSI (em inglês thoroughbred), é uma raça de cavalos seleccionada por cruzamentos. Sua principal utilização, devido à sua grande velocidade estimina, é em competições desportivas como o trufe e o hipismo. Devido a qualidades serem muito apreciadas, a raça desempenha papel destacado em cruzamentos, que têm como objectivo a formação de novas raças e o aprimoramento de outras.

O puro-sangue inglês foi desenvolvido durante os séculos XVII e XVIII na Inglaterra, pelo cruzamento de éguas locais com garanhões árabes e berberes, muitas vezes trazidos das campanhas militares na Ásia. A necessidade da melhora do desempenho em pistas dos animais existentes nas ilhas britânicas derivou do gosto popular crescente pelas competições, originalmente restritas às propriedades rurais para distração dos landlords (senhores de terras).

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cavalos arabe

O cavalo árabe, também chamado Puro-sangue árabe, é uma raça equina e originada na Península. Com um peculiar formato do crânio e da cavalo do mundo. O árabe também é uma das mais antigas raças equinas, com evidências arqueológica que remontam a cerca de 2500 a. C O cavalo árabe se difundiu pelo mundo mediante a guerra e o comercio , sendo usado para melhorar outras raças, dando-lhes mais velocidade, refinamento, resistência e estrutura óssea. Actualmente, as linhagens árabes são encontradas em quase todas as raças modernas de cavalos de montaria. Os cavalos árabes são particularmente usados em desportos equestres olímpicos, nos quais apresenta desempenho superior se comparado a outras raças.

Nome em inglês Arabian horse
Origem Península Arabica
Pelagem cores alazão, tordilho, castanho e o preto
Altura 1,40 m a 1,58 m na cernelha

raça lusitano

O puro-sangue lusitano é uma raça de cavalos com origem em Portugal. É o cavalo de sela mais antigo do Mundo, sendo montado aproximadamente há mais de cinco mil anos

Os seus ancestrais são comuns aos da raça Sorraia e Árabe. Essas duas raças formam os denominados cavalos ibericos, que evoluíram a partir de cavalos primitivos existentes na Península Ibérica dos quais se supõe descenderem diretamente o pequeno grupo da raça Sorraia ainda existente. Pensa-se que essa raça primitiva foi cruzada com cavalos Bereber oriundos do Norte de África e mais tarde tiveram também influência árabe.

O puro-sangue lusitano apresenta aptidão natural para a alta escolae exercícios de ares altos, uma vez que põe os membros posteriores debaixo da massa com grande facilidade. Assim, o Lusitano revela-se não só no toureio de equitação clássica, mas também nas disciplinas equestres federadas como dressage, obstaculos,atrelagem e, em especial, equitação de trabalho, estando no mesmo patamar que os melhores especialistas da modalidade.

Foram estes cavalos portuguese, os utilizados na produção do filme “O Senhor dos Aneis”.

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Nome em inglês Lusitano
Origem Península Ibérica
Temperamento Dócil , voluntário
Pelagem Todas, geralmente castanha ou cinzenta
Uso Adrenestamento
Tourada
Espetaculos
Influências Sorraia e Árabe
Altura 1,52–1,62 m

 

cabeça

A impressão geral de um cavalo não é determinada unicamente pela cabeça. Mas as diversas raças cavalares que se desenvolveram ao longo do tempo distinguem-se claramente na forma e pelas características das cabeças.
O cavalo de trabalho possui uma cabeça maciça e fortemente musculada, a cabeça do cavalo do cavalo de desporto destaca-se pela fraca musculatura e pela pele mais fina, o que, na gíria dos especialistas, se designa por cabeça ”seca”.
As éguas e os garanhões distinguem-se igualmente pela forma das cabeças. A típica cabeça de garanhão é mais forte e mais atarracada do que a cabeça da égua, que é mais leve e de traços mais finos, conferindo-lhe uma expressão mais suave.
Segundo os entendidos, existem as seguintes formas de cabeças:

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Cabeça semi-côncava

 

  • Na cabeça semi-côncava, a linha de perfil desde o cimo da cabeça até ao nariz é direita;
  • Na cabeça acarneirada, os ossos parietal e frontal são curvados e o osso nasal é direito;
  • Na cabeça convexa, os ossos parietal, frontal e nasal são curvados e os olhos e as narinas situam-se de lado. Existe igualmente a cabeça meio-convexa, em que os ossos parietal e frontal são direitos e o ossos nasal é curvado;
  • A cabeça comprida e grosseira com nariz côncavo;
  • A cabeça cónica, com a testa larga e ganachas (maxilar inferior) estreitas;
  • A cabeça comprida e estreita com arcadas dos olhos elevadas e olhais profundos;
  • Por fim, a cabeça quadrada, com a testa larga e direita e linha de perfil concâva.
Cabeça convexa
Cabeça cónica
Cabeça côncava

Constituindo um critério de beleza, a forma da cabeça está sujeita à ”moda” em vigor. Por exemplo, no período Barroco a cabeça convexa era apreciada nas raças utilizadas em paradas equestres; pelo contrário, a cabeça quadrada, com a sua forma nobe, é típica dos Árabes; a cabeça cónica é típica do cavalo Quarter.

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Problemas de saúde equina(aparelho digestivo)

 

  • Aparelho digestivo
A primeira causa de distensão do estômago resulta da sobrenutrição, enquanto a segunda causa se deve ao refluxo do conteúdo intestinal para o estômago. Os sintomas são cólicas violentas e, por vezes, eructações, refluxos ou corrimento em pequenas quantidades das narinas. Pode acontecer que o cavalo fique sentado, imóvel, devido ao facto de não ser capaz de vomitar; na verdade, pequenas quantidades de líquido podem ser excretadas pelas narinas, mas isto é insuficiente para esvaziar o estômago. O veterinário tenta resolver o problema introduzindo uma sonda pelo nariz e pela goela para fazer uma lavagem ao estômago.

A diarreia é provocada por uma infeção ou por uma dieta incorreta (mudança repentina de pastos com erva pobre em fibra, ração deteriorada). Também as situações de stress, de fadiga e as doenças podem causar diarreia. A diarreia aguada requer intervenção imediata do veterinário. De resto, tem de se submeter o cavalo a 24 horas de jejum (sem beber nem comer). Só depois é que deve ser alimentado com cuidado, bastando dar-lhe um suplemento alimentar especial e feno em pequenas doses.

Quando o cavalo come depressa ou tenta engolir grandes bocados de alimento, a comida não recebe suficiente saliva, não fica suficientemente amolecida e o resultado pode ser a obstrução do esófago. Os sintomas são muito claros: o cavalo tem excreções, refluxos e tosse, corrimento nasal viscoso constituído por saliva e comida triturada. Podem surgir ainda sintomas semelhantes a cólicas como patear no chão, inquietação e episódios de sudação. O veterinário tem de intervir imediatamente. Nesse caso, enquanto se espera o veterinário, o responsável pelo animal deve fazer o cavalo caminhar e, caso houver muita necessidade, aplicar um analgésico, previamente indicado pelo veterinário.

De Pequenino

Para montar numa sela e preciso muita paciência e muita perseverança e não sentir medo pois os cavalos percebem. Não existe um desporto que se tenha de pensar em tantas coisas ao mesmo tempo com no desporto equestre. de-pequenino

E até se conseguir assimilar todos os fundamentos e atingir a desejada harmonia entre o cavalo e o cavaleiro, é um processo demoroso. Tendo isto em consideração, nunca é cedo demais para começar a montar a cavalo. E não há motivos para recear a deformação dos ossos das pernas ou da coluna vertebral das crianças mais novas. Os profissionais de medicina do desporto garantem não haver qualquer problema, contanto que as crianças mais pequenas não exagerem.

De qualquer modo, as crianças pequenas deveriam começar a trabalhar com o cavalo à guia para aprenderem a manter o equilíbrio na montada, antes de aprenderem a usar as rédeas. No volteio, o instrutor segura o cavalo com uma guia e determina o ritmo do cavalo e o seu andamento (passo, trote ou galope). Em primeiro lugar, o cavaleiro só tem de ficar sentado no cavalo; mais tarde, terá de se concentrar na forma correta de se sentar.

Para proteger a cabeça, nunca se deve montar a cavalo sem usar o toque, com proteção do queixo e correia de ajustar, e nas escolas de equitação é mesmo obrigatório.

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Problemas de equina (colicas)

  • Cólicas
Esta palavra deixa logo aflitos alguns proprietários de cavalos, e com razão. De facto, uma cólica pode, no mais curto espaço de tempo, mas também pode suceder o contrário: pode ser letal para o cavalo. Entende-se por cólica qualquer dor na região abdominal. Portanto, as causas podem ser as mais diversas, incluindo alimentos deteriorados, sobrenutrição, hipotermia, infeções, infestação de vermes ou obstruções.

O cavalo possui um aparelho digestivo anatomicamente complexo que possibilita o diagnóstico incorreto da causa da cólica. Mas acontece que o risco de ter uma cólica é substancialmente menor se se tiver os devidos cuidados com o cavalo (possiblidade de se movimentar à vontade), alimentação adequada (consoante a raça e as circunstâncias) e fazendo desparasitações regulares (vermes).
Quando sofre de cólica, o cavalo começa a ficar inquieto e a bater com as patas anteriores no chão, sacode a cauda e normalmente deita-se. Quando as dores são fortes, o olhar torna-se fixo , o animal rola de um lado para o outro e transpira abundantemente. Acontece também com frequência atirar-se inesperadamente ao chão e permanecer imóvel de costas. Se, adicionalmente, os membros e as orelhas estiverem frios e todo o corpo coberto de suor, o cavalo está em risco de vida.
Como não é possível reconhecer, perante os sintomas, a gravidade da cólica, ao menor indício é necessário chamar o médico veterinário. Uma vez contactado este, e até a sua chegada, o cavalo deve ser acalmado. Depois de controlado, é possível dar-lhe de beber, mas nunca comida sólida.

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Maneio :limpeza completa

Uma limpeza completa destina-se a tornar o cavalo apresentável. Acaba por transformar-se numa massagem agradável sendo feita pelo próprio cavaleiro(a) também ajuda a criar uma boa relação entre ambos. Da limpeza diária muito depende a saúde e bem-estar do cavalo, além de revelar bem se o seu cavaleiro(a), ou seu proprietário, é ou não um ”homem de cavalos”.
A sequência da limpeza deverá ser a seguinte:

  • Limpar os cascos:
De preferência na boxe, para não sujar as áreas circundantes, os cascos são limpos antes de depois do trabalho, com um ferro de cascos com a finalidade de:

  1. Limpar a fundo as lacunas laterais (em V) e a mediana (menos profunda) da ranilha e toda a palma no interior da ferradura;
  2. Tirar qualquer pedra ou objecto duro que possa ter ficado entalado ou mesmo espetado sob o casco;
  3. Verificar o estado da ferração. A ferradura deve estar completamente fixa e seus rebites devem estar no lugar;
  4. Detectar qualquer ferimento. Se sim, deve limpar muito bem e aplicar água oxigenada.
  • Limpar a pelagem:

Começa-se por passar a almofaça do lado esquerdo, no pescoço e nas restantes áreas do corpo do cavalo. A almofaça, em movimentos semi-circulares pressionando mais nas regiões carnudas e planas e aliviando onde a pele não está tão almofadada pelos músculos ou pela gordura, nunca deve chegar à cabeça nem passar abaixo dos joelhos e curvilhões.
Segue-se a cardoa em passagens amplas escovando as sujidades que a almofaça levantou e não levou consigo.
Finalmente a brussa deve devolver o brilho natural à pelagem e retirar o pó e a caspa ainda restante entre pêlos. Para o conseguir devemos, em cada braçada, fazer uma passagem em e terminar passando, em cada passagem, a brussa contra a almofaça para que não fique empastada pela acumulação de pó e de caspa. Também a almofaça tem que ser batida, de vez em quando para fazer cair poeiras.
  • Limpar as crinas
Começa-se por desembaraçar as crinas,as com uma cardoa de pêlos macios ou com uma almofaça finlandesa (com pêlos rígidos, curtos e afastados em vez de dentes ou rebordos) ou ainda, com uma escova para cabelos femininos com pêlos compridos mas elásticos e muito afastados. Os pentes podem pentear mas não desembaraçar, porque partem e arrancam demasiados pêlos. Termina-se desembaraçando e escovando o topete.
A cauda levanta-se com a mão para começar a desembaraçar pelas pontas, com a cardoa soltando mecha a mecha. Sem esquecer que é sob os pêlos mais curtos, mas mais fortes, do coto da cauda que o cavalo ganha caspa em crostas que muito o incomodam, chegando a ferir-se quando se roça nsa paredes ou na porta da boxe, para aliviar a comichão. Se estiver muito suja ou encardida, a cauda deve ser lavada dentro de um balde com água e champô.
  • Fazer o acabamento
Para que o cavalo fique impecável há que lavar com água numa esponja os cantos dos olhos, narinas, a boca, o ânus e a vulva (levantando cuidadosamente o coto da cauda), e, ainda o forro.
Finalmente com um mandil (pano de malha) ou um pano turco pode enxurgar-se estas partes molhadas e passar, com ele já húmido, toda a pelagem, assim limpando os últimos vestígios de pó, ficando o cavalo a brilhar.